Membros do Fórum das Instituições de Ensino e Pesquisa da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FIENPE/BHSF), responsáveis pela organização do III Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (SBHSF), se reuniram na quinta-feira (02 de julho) por videoconferência. O objetivo da reunião foi analisar a possibilidade do evento acontecer de forma on-line, ainda em 2020, devido à pandemia do COVID-19.
A organização do III SBHSF está seguindo as recomendações estabelecidas pelas autoridades do país. O evento teria como sede a cidade de Belo Horizonte, no entanto o Governo de Minas Gerais e a prefeitura da capital mineira proibiram a realização de eventos por causa do risco de contaminação pelo COVID-19. A recomendação é que todos se cuidem e colaborem para o bem-estar de toda a população, mantendo-se em isolamento social.
Em vista disso, a solução será realizar o III SBHSF on-line, mantendo a programação previamente divulgada, bem como os palestrantes e as apresentações de trabalho. Para tal, a comissão organizadora vai estudar as plataformas disponíveis e ver a possibilidade do evento ser realizado no mesmo formato das edições presenciais.
O III SBHSF tem como tema “A importância da ciência para o futuro do Rio São Francisco”. O objetivo do evento é debater sobre os seis grandes eixos que são metas do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. São eles: Governança e mobilização social; Qualidade de água e saneamento; Quantidade de água e usos múltiplos, Sustentabilidade Hídrica no Semiárido; Biodiversidade e requalificação ambiental e, por fim, Uso da terra e segurança de barragens.
As inscrições e submissão de trabalhos continuam abertas.
Situação das universidades da bacia do Rio São Francisco
Durante a reunião, os membros do FIENPE abordaram a situação das universidades da bacia do Rio São Francisco, das quais são pesquisadores e professores. De acordo com os pesquisadores a situação é preocupante, visto que a maioria das universidades não está tendo aula de forma remota.
Autorizado pelo Ministério da Educação (MEC) há quase quatro meses, o ensino remoto emergencial de nível superior só foi adotado por 6 das 69 universidades federais do Brasil. Somadas, elas têm 97,5 mil alunos, ou 8,7% dos 1,1 milhão de estudantes matriculados em instituições do tipo. A medida foi adotada para que os alunos não ficassem parados durante a pandemia do novo coronavírus.
No entanto, de acordo com o MEC, 59 universidades, que somam 962 mil alunos, estão com as aulas suspensas. Por fim, apenas 4 instituições mantém parte das atividades. O Ministério criou uma página na internet para divulgar o status de funcionamento das instituições federais de ensino.
Assessoria de Comunicação CBHSF:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Texto: Luiza Baggio